Mãe obrigada.

Era uma vez um coração de papel que o mundo abraçou.

Nos dias de hoje existem dias para tudo. Ele é o dia do Pai, da Mãe e da Terra. Todos os dias são dias de alguma coisa. Sinceramente penso que todos os dias são dias que devem ser celebrados. Quando é necessário criar um dia específico para celebrar algo ou alguém, sob o meu ponto de vista o caldo está entornado.

Mas como vivemos em sociedade acabamos muitas vezes, pelas mais variadas razões, por nos lembrar ou celebrar esses mesmos dias. Ontem, dia 22 de Abril foi o dia da Terra. E ontem foi preciso lembrar que a terra está a morrer lentamente, que todos os esforços que possamos fazer talvez não cheguem para a salvar. Mas será que é necessário haver um dia específico mas nos lembrar-mos disso e organizar cimeiras, conferências e mais uma montanha de eventos, para lembrar aos comuns mortais que a terra precisa de acções concretas e não ser lembrada em conferências.

Hoje dia 23, por exemplo é o dia do Livro. Um bom dia para nos livrarmos da ignorância. Pois aqueles que lêem conseguem ter opiniões próprias e criticas baseadas em saber adquirido.

Assim nos dias, que deveriam ser todos os dias, deveríamos pensar e agir sempre da mesma forma cuidadora, empática, porque a Terra que nos dá tudo não precisa de nós para nada. Foi tão bem pensada e planeada que me arrisco a dizer que neste momento, o melhor para ela, era que a nossa espécie desaparecesse. Desta forma ela podia respirar de alivio e continuar a viver como sempre, em equilíbrio.

Ontem dia da terra, hoje dia da terra e amanhã dia da terra. Todos os dias são da terra. Temos de olhar para nós e descobrir a melhor forma de a ajudar. Ao ajudá-la estamos a ajudar-nos a nós.

Vale a pena pensar nisto

Boas transformações.

O mundo espera por ti…

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